Sai Teixeira, mas fica Andrés e Mano
Se, com Teixeira, saíssem Andrés Sanches e o técnico Mano Menezes, e fossem substituidos por pessoas mais capazes e isentas, talvez pudéssemos celebrar. Como é possível que em uma época em que qualquer garoto tem que fazer pós-graduação para conseguir um lugar no mercado de trabalho, além de aprender Inglês e Espanhol, o diretor de seleções da CBF não consiga falar nem o próprio idioma? De que tipo de seleção o Andrés será diretor? Das estaduais?
E Mano Menezes? Que figura mais incompetente, pretensiosa, enfadonha e ridícula. Técnico de nível B, que jamais conseguiu um título de primeiro escalão. Outro paraquedista guindado ao cargo pelo desinteresse dos mais capazes, este senhor não deixa de servir ao seu ex-clube, desfalcando os adversários do alvinegro da capital às vésperas de jogos importantes. Prática que impera desde que assumiu a Seleção.
Espero que as diretorias dos clubes brasileiros fiquem bem espertas com relação à confluência dos calendários da Seleção Brasileira e da Copa Libertadores, pois é certo que estes serão desfalcados de seus principais jogadores, enquanto o time de Sanchez e Menezes seguirá intacto em busca de seu sonho secular.
Mas essa relação promíscua entre a CBF e o alvinegro da capital nem é discutida por muitos que fazem festa pela renúncia de Ricardo Teixeira. Querem fazer crer que os problemas do futebol brasileiro estavam concentrados em um único homem. Ora, não tratem as pessoas como idiotas, por favor.
O novo presidente, José Maria Marin, que assume por ser o mais idoso dos vices (79 primaveras), já avisou que não vai mudar nada. Até o ascensorista da CBF continuará o mesmo. Aliás, que sorte do afável político Marin. Caiu de paraquedas no governo de São Paulo e agora despensa em uma das cadeiras mais cobiçadas do País, às vésperas de uma Copa do Mundo.