Não sabemos torcer!
E o que falar quando uma organizada do mesmo clube deixa de cantar por conta da outra?
Mas oras bolas, elas não torcem para a mesma equipe?!!?
Não sei se sou diferente, mas, na minha concepção, é muito estranho esse jeito de torcer…
Será que somos incapazes de adentrar um estádio acompanhado por torcedores rivais e, lá dentro, dividir com eles o mesmo espaço, mesmo que uma linha – atestado da incapacidade humana de nós frequentadores de estádio – os separe?
Será que algum dia os derrotados da vez encararão perder com a mesma naturalidade com que ganham?
Não sei responder a tais questões e, muito provavelmente, não exista alguém atualmente que saiba.
Atesto, nisso tudo, apenas o seguinte:
Às vezes colocamos muito a culpa nas autoridades. Mas – posso até estar bancando o chato – quando vejo uma torcida dando maior importância ao rival do que a seu próprio time, como foi na reta-final de “entregas” do Brasileiro do ano passado; e como ocorreu neste úlitmo domingo com a torcida palmeirense, é impossível que não conceba tais práticas como reflexo de uma só coisa:
Não sabemos torcer!
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Que clássico!
Enquanto o Dérbi em São Paulo foi mais marcante pela maneira estranha de torcer, os protagonistas do Vovô deram uma lição do que é um clássico, na acepção da palavra.
Teve de tudo:
Golaço, virada, muita emoção, pênalti perdido com cavadinha, pênalti recuperado com cavadinha. Tudo!
E Abreu é mesmo uma figuraça? Um personagem que faz enorme bem ao nosso futebol.
Cajá? Como tem jogado esse canhotinho…
O melhor em campo na noite de ontem.
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Negueba neles!
Eis que Ronaldinho assinalou o seu primeiro tento pelo Fla.
Está certo que foi de pênalti, mas assinalou. Todavia, por ironia do destino o herói da partida é fruto da base rubro-negra.
Negueba, que entrou no lugar do inoperante Deivid, marcou no finalzinho o tento que deu a vitória ao Flamengo.
Profexô Luxa, nesse meio-campo repleto de medalhões não pode faltar um carregador de piano.
Esse cara é Negueba.
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A lição
E os garotos do sub-20 sairam derrotados pelos nossos hermanos argentinos.
Agora a classificação que poderia ser conquistada de antemão, corre risco.
Não tão sérios, é verdade.
Mas servem como sinal de alerta para Neymar e sua trupi.
Fará bem cessar um pouco o “oba oba”, pra não peder lá na frente, quando não puder mais.
Afinal, bola de sobra pra se classificar, eles têm.