Boteco da Champions: Confiança
O Borussia quase se classificou. Se o Real não tivesse jogado bem a primeira partida, certamente cometeria o pecado do ano passado. Mas o “se” não entra em campo…
Sem Götze, vendido ao predador Bayern, Klopp confiou a camisa dez ao armênio Mkhitaryan. E que pecado o fez. Não que o jogador não seja digno, mas amarelou tanto quanto a muralha de Signal Induna Park.
Foram três oportunidades CLARÍSSIMAS de gol. Uma para fora, uma na trave e a outra em cima de Casillas. Aliás, deixar o camisa um da Espanha no banco de Diego López é o mesmo que tirar Marcos do Palmeiras para colocar Bruno ou Deola. Já Ancelotti, confiou a Di María a função de Ronaldo ao cobrar penais. E o argentino desperdiçou a cobrança que poderia deixar tudo mais fácil.
Quem fez valer a confiança foi Reus, que deve sair na próxima janela, (há quem diga que Real, Barça, Manchester United e Bayern estão atrás do jogador) destruiu com o jogo, fez os dois do time alemão e deus esperanças à sua torcida.
Um jogador que nós, brasileiros, temos desconfiança é Casemiro. O Ancelotti, tetracampeão da Champions (duas em campo e duas treinando quem jogava, todas pelo Milan), tem uma visão diferente e demonstra gostar do futebol do volante criado nas categorias de base do São Paulo. Ontem, por incrível que possa ser, Casemiro correspondeu. Entrou no segundo tempo, acalmou a equipe, controlou o meio de campo e ainda tirou duas bolas que levaram perigo.
É, cada vez mais os técnicos precisam saber em quem confiar…
*Sempre que houver rodada do maior torneio de clubes do mundo, a Champions League, e Felipe Oliveira vacilar, Renan Rodrigues lhe roubará a bola e escreverá neste espaço.