Quem avisa, amigo é
“O Colo-Colo tem um bom time. Não será presa fácil”.
O aviso foi ao ar no Twitter, três horas antes do jogo do Santos começar.
Ou seja, deu tempo de todo mundo achar que eu tava doido, que eu torço pro time X, contra o time Y, etc. Quando Castillo aceitou a bomba de Elano, então…
Só que o Colo-Colo virou. Virou e jogou melhor. E agora? O que fazer?
Bom, em primeiro lugar, temos que entender que o problema alvi-negro não começou hoje.
Lembra-se de um jogo contra o Cerro Porteño?
Pois é. Naquela ocasião, critiquei o Martelotte por armar o time como se o adversário fosse a Portuguesa. E critiquei o Luís Álvaro por ter o Martelotte como técnico.
Fato é que o Santos não podia bobear. E bobeou, do mesmo jeito que bobeou contra o Deportivo Táchira, na Venezuela.
Agora, não adianta reclamar. Perder do Colo-Colo, no Chile, não é um resultado incomum.
Mas aprendamos com nossos erros. Quanto tempo vai demorar para entendermos que Libertadores não é “só Boca e River”?
E será que analisar um adversário custa muito? Será que ninguém sabia que a dupla de ataque formada por Miralles e Paredes era o grande trunfo dos chilenos? Qume lê o Futeboteco, por exemplo, sabia.
Só que, mesmo assim, Durval e Edu Dracena tomaram um baile.
E eu tenho algumas teorias. Acho, por exemplo, que o início de ano no Brasil é uma piada.
Quer dizer, Lucas joga um bom jogo contra o Treze e vira um gênio. Ganso faz um gol contra o poderoso Botafogo de Ribeirão e, de repente, é Deus.
Será que não podemos ter mais calma? Será que não podemos entender, de uma vez por todas, que nem todos os times sulamericanos são do nível do Grêmio Barueri?
A Libertadores desse ano tem boas equipes, a saber: América, Vélez Sarsfield, Cerro Porteño e Libertad. O Argentino Juniors também vem bem e tem tradição. Ganhar dessa gente não será tarefa fácil.
Sorte que ainda temos muito tempo para melhorar. Quem não tem é o Santos, que ainda vai ter que enfrentar o Cerro no Defensores Del Chaco.
Enfim, como eu já disse, quem avisa amigo é…